quarta-feira, 4 de abril de 2012

Técnico Oficial de Contas

A notícia do TOC merece um comentário, porque é uma jogada estratégica notável.

Primeiro ponto: o Pinto da Costa tem toda a razão. Bom, não toda. Engana-se quando diz que a notícia é plantada para semear a desestabilização na equipa. Não é só na equipa: é no próprio clube.

É evidente que obedece a propósitos desestabilizadores, é evidente que há uma disposição, da Bola, de servir um interesse externo, e é evidente que o interesse externo que a Bola está a servir é o Benfica. Ninguém pode ter a mínima dúvida disso, e esta certeza deixa-me muitíssimo satisfeito, porque a qualidade do trabalho deveria ser altamente gratificante para qualquer benfiquista



O mais brilhante deste plano é o facto de se limitar a aproveitar a energia negativa que já existe no movimento para o virar contra o perpetrador. É uma espécie de aikido político-futebolístico.

Qual é o nervo desta notícia?

Não é o TOC.

É o erro grave de Pinto da Costa ao escolhê-lo no princípio da época.

A parte mais óbvia do plano, que ajuda ao seu brilhantismo, é, aí sim, o timing, que demonstra audácia, ambição e paciência para esperar e tomar a iniciativa certa no momento certo. Ou seja, classe.



Descontruamos.

O Pinto da Costa está agarrado ao TOC. Já toda a gente percebeu que o TOC é barrete, que conseguiu, numa época, escavacar o trabalho de dois anos e passar o Porto de um nível em que estava claramente acima do Benfica para outro em que já não se percebe bem a diferença, em campo, entre quem tem, de facto a melhor equipa. (Eu acho que o Porto continua a ter a melhor equipa, e que uma vitória no campeonato seria justa, pelo mero valor, mas já não assim tanto, e muito menos nada que se possa assemelhar com o que aconteceu no ano passado. Mas esta é outra conversa.)

O facto é que o Pinto da Costa pegou no barrete, enfiou-o e está agarrado a ele. Todos os pressupostos que a Bola apresentou para o despedimento do TOC estão correctos. É um líder débil, um técnico sofrível, uma personalidade disruptora da harmonia de um clube que prima pelos ámens ao Papa. Vítor Pereira tira mais do que o que dá ao clube, e tira-lhe, sobretudo, enquanto estiver sentado na cadeira de sonho, a possibilidade de um treinador a sério lá se sentar. O único bom acto de gestão de Pinto da Costa seria demiti-lo no dia imediatamente a seguir ao final oficial da época.

O que Pinto da Costa está (estava, antes da notícia) a tentar fazer, era o seguinte:

- manter o assunto debaixo dos lençóis, bem escondido, mantendo também a estabilidade da equipa e do clube nestas ultimas semanas de campeonato, evitando colocar sob cada jogo a pressão acrescida de, além do jogo e do campeonato em si, se estar a discutir o futuro de um homem de quem ninguém gosta no Porto;

- levar o próprio Vítor Pereira (que já sabe do seu destino, não o duvido) a renunciar ao cargo, quer ganhe quer perca o título. Se perder, será mais fácil dizer que coloca o seu lugar à disposição porque não conseguiu atingir os objectivos e não quer pesar na decisão do presidente em planificar uma nova época de sucessos. O presidente aceitará a demissão no próprio dia, elogiando o grande profissionalismo e portismo do técnico e culpando os jornais pela decisão do mesmo. Tudo tanga, obviamente, porque a coisa está mais do que combinada. Se ganhar será mais difícil. Terá de dizer que se demite porque sente que não reúne o consenso entre os adeptos e não que ser um elemento para dividir os portistas, deixando maior margem de manobra ao presidente que aceitará a demissão no próprio dia, elogiando o grande profissionalismo e portismo do técnico e culpando os jornais pela decisão do mesmo.

Este é o plano.

Depois da publicação da notícia, o que se passa é que o ónus da decisão, que Pinto da Costa estava a tentar deixar para Vitor Pereira, passa a estar sobre as suas costas. E, se despedir Vitor Pereira, Pinto da Costa terá de fazer uma ginástica muito maior para não dar o braço a torcer e admitir que errou. Terá de ser ele a justificar porque razão não mantém o técnico para uma segunda época, como faz com todos.

Na prática, a decisão de despedir o TOC será sempre a mais correcta, mas deixa de ser à borla. Pinto da Costa vai pagar, com parte do seu prestígio, o erro que cometeu – algo que se estava a tentar evitar, porque a imagem do chefe infalível é um dos pilares do sistema de crenças portista.



Não é a conta desta desfeita que o Benfica irá ganhar este campeonato, entenda-se. Tratando-se de um bom plano, não é propriamente o Projecto Manhattan. Mas poderá ser bastante influente no próximo.

Se Pinto da Costa confirmar a notícia, com actos, no fim da época, dá parte de fraco, mesmo sendo um líder competente na decisão. Isso, e o facto de Vítor Pereira (o verdadeiro responsável pelo sucesso do ano passado, recorde-se, segundo Pinto da Costa) sair ao fim de apenas um ano, implica que o próximo técnico não estará tão seguro como é costume no Porto, nomeadamente quando chegar a altura das derrotas. Isso, por si só, criará desestabilização. Pode mesmo acontecer que a próxima escolha seja tão infeliz como foi esta, e aí sim, já sem a almofada deste ano (os excelentes resultados anteriores), com a credibilidade de Pinto da Costa afectada e com as prováveis alterações de fundo no plantel (Hulk não fica, até porque seria pior se ficasse do que se saisse), o Porto pode ter um problema grave.

Esta notícia é, assim, em potência, uma excelente semente de figueira plantada no meio do Olival.

Se Pinto da Costa optar por manter a credibilidade total, e não despedir o TOC, ninguém tem dúvidas de que o Porto que iniciará e disputará a próxima época vai ser mais fraco, em todos os aspectos, que o deste ano – e que já só ganhará o título mesmo à justa.

Ninguém, no Porto, está preparado para dar o mínimo mérito ao TOC em caso de triunfo. O que vier será artificial, plantado na opinião pública pelos paineleiros Serrões ou Aguiares, a mando do chefe, mas sem terreno para medrar. O povo portista não se deixa enganar com essas larachas. Vítor Pereira começaria o campeonato de tal forma fragilizado que um mero ciclo de maus resultados nos dois primeiros meses, como o que teve este ano, seriam praticamente definitivos para as hipóteses de sucesso da equipa no final da temporada. Alguém de bom senso sequer imagina que Vítor Pereira possa vir a ser o treinador do Porto em 2012/13? Claro que não. É o treinador mais frágil das últimas décadas, e o Benfica que vai ter pela frente será o mais forte do mesmo período. Seria a receita para o desastre escrita desde o início.

E isto leva-me a crer que a verdadeira intenção do Benfica nem sequer é usar esta fragilidade estrutural do Porto para ganhar o campeonato deste ano – isso seria só um bónus. A intenção real é tentar forçar Pinto da Costa a aguentar a mão, a aparecer nos treinos (como é da praxe quando a coisa dá raia), a bradar por «desestabilização» e malfeitorias, e a fazê-lo de tal forma convictamente que a única decisão coerente no final da época seja manter o TOC como treinador. Esse é que é o objectivo.

Não creio que vá acontecer, acho mesmo que o TOC vai demitir-se seja quais forem os resultados nos próximos cinco jogos, mas, com a notícia da Bola, deixámos de estar num cenário de vitória ou derrota para Pinto da Costa e para o Benfica. Mantendo ou despedindo o TOC, Pinto da Costa já perdeu – a questão é se vai perder mais ou perder menos (e isto devido a um erro próprio, daí o brilhantismo táctico da notícia). Pela mesma lógica, o Benfica já ganhou – pode é ganhar mais ou ganhar menos. (Alturas houve em que o Pinto da Costa fazia exactamente o mesmo ao Benfica, pondo-o a jogar contra os seus próprios erros de maneira cruel. Chama-se a isto virar o feitiço contra o feiticeiro, com toda a propriedade).

Jackpot, para o Benfica, obviamente, seria ganhar este campeonato e ver Pinto da Costa a manter o TOC, por pura teimosia. Não é impossível, mas quase.

Para limpar o rasto e não ser acusada de parcialidade – pelo menos total –, a Bola ainda se dá ao desplante de noticiar, hoje, uma não-notícia, ou seja, uma notícia que já toda a gente sabe: que o Jesus pode não ficar se não ganhar o campeonato. Que é o mesmo que não dizer nada. O típico engenho político.
O Pinto da Costa tenta levantar a lebre do Benfica estar a falar com outros treinadores, mas até aí se vê a sua posição de fraqueza: isso não choca nenhum benfiquista, porque todos os benfiquistas estão mais que preparados para que Jesus saia, quer ganhe quer não ganhe o campeonato.São três anos. Qual é o choque. O último treinador a ficar quatro anos seguidos no Benfica deve ter sido para aí o Cosme Damião... Nem os jogadores tão pouco seriam apanhados propriamente de surpresa. Para mais, tudo isto acontece numa semana em que o Benfica ganha ao Braga, joga em Londres e vai a Alvalade, o que atira para segundo plano tudo o que possa dizer respeito ao Jesus. Há demasiado futebol para se dar atenção a folclores. Algo que não acontece com o Porto, que tem uma semana inteira de páginas de jornal para encher com assuntos secundários.
Depois do jogo em Alvalade, há dois cenários possíveis para a discussão sobre o Jesus (que vai aparecer): ou o Benfica não perde o campeonato em Alvalade e fica à beira do título (o Porto vai à Madeira e recebe o Sporting) com quatro jogos relativamente fáceis para jogar; ou o Benfica perde o campeonato em Alvalade, o que praticamente sentencia o futuro de Jesus como técnico, e torna irrelevante qualquer tentativa de desestabilização, por meramente inócua.
De facto, tudo isto é simplesmente brilhante. Não se vê um ponto fraco. Eu, pelo menos, não vejo.

18 comentários:

  1. O único jogo fácil que o benfica irà ter é contra o Leiria em casa (o Benfica b, portanto). Ou os jogadores pertencentes aos Benfica jogarão de tal forma bem que terminam com toda e qualquer possibilidade de voltar ao Benfica ?

    O TOC é mau, mas os jogadores, este ano, nao correm nem um terço do que corriam o ano passado. Também é culpa do treinador?! O PC esta a plantar o que semeou... Há quanto tempo, vocês, benfiquistas há longos e bons anos nao esperavam por uma destas???

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  2. O maior problema e a intriga palaciana que vai por aquela casa de alterne. Muita gente dentro da SAD espera ansiosamente pela reforma de PdC para subir ao lugar mais alto, mas de repente tem que lidar com a ameaca de um Salvador vindo de Braga.

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    1. É algo que me tem ocorrido, mas também tenho a teoria de que P. Costa quererá um dia sair e ficar na história como o único que levou o sucesso ao clube corrupto, ficando com a imagem que sem ele tudo volta ao que era há 30 anos atrás, deixando à sua saida tudo de pantanas de tal forma que ninguém se vai entender e implodirá. Por mais que pareça que gosta do clube tem vivido bem à conta do mesmo, enriquecendo e fazendo amizades e contactos. Os negócios em off-shores e os recentes problemas financeiros vão confirmando isso mesmo.

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  3. Grande texto, antes de sair esta noticia já pensava nesse mesmo problema que PdC se enfiou com o TOC-que-ás-vezes-é-gravatas. Claramente não serve e fez regredir esta equipa, contribuindo para isso também a pesada herança de AVB.
    O melhor para o Benfica seria claramente vencer o campeonato e juntar a isso a permanência do gravatas-que-ás-vezes-é-TOC, sabendo-se de antemão que Hulk sairá e na calha poderão tb estar A.Pereira (o beiçanas), Fernando, James e Moutinho (granda cabeça!). Sem esquecer que se o FCP não for campeão será uma época como me parece não acontecia há muito, que é o Porto não vencer qualquer título. Por isso pergunto: Se neste cenário é mais ou menos vantajoso que JJ continue?

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    1. Uma homenagem... gosto!

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    2. Salientar apenas que Vladimir Kaspov é o genuíno criador do epíteto «TOC», a propósito de um belíssimo pulôver que o nariz de bacalhau envergou na derrota do Porto em Chipre.
      Por isso, uma breve interrupção para merecida salva de palmas.
      Clap, clap, clap...

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    3. Hugo obrigado pela referência mas acho que é um polo e não um pulover com as belas das cotoveleiras. O Sá Pinto tb as usa com suspensórios e tudo mas com esse não me meto.

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  4. Bem, mas afinal tudo o que é azul gosta de roubar?!

    Num penalty (inexistente) dá-se 3 amarelos!!
    E em sucessivas faltas dos de azul nem um amarelo se vê... Só à quarta ou quinta...

    Que banho de bola que os bifes estavam a levar! Prevejo na próxima eliminatória um score de aproximadamente 75-0 para a equipa espanhola!!

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  5. O PdC nunca disse que o VP era o principal responsavel pelo sucesso do ano passado.
    E ficas já a saber em primeira mão que o treinador do FCP em 2012/2013 é... o AVB.

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    1. Não disse mas insinuou, que eu lembro-me bem. Foi quando ainda estava com a azia do AVB ter saído, quando lhe chamou (insinuou) medíocre e cobarde (porque tinha medo de levar 5 do Barcelona, segundo o PdC) e o tentou desligar do êxito. Antes de fazerem as pazes para os Dragões de Ouro. Com PdC toda a gente sabe ler nas entrelinhas - senão não se sabia sequer de quem ele está a falar quando diz que já há um clube a falar com treinadores...

      Em relação ao AVB, não me surpreenderia minimamente (aliás, até já escrevi isso em algum lado ainda o AVB não tinha sido despedido), mas aviso já que me parece uma jogada muito mais arriscada do que parece.
      Parece dinheiro em caixa.
      E se não for?
      E se o Menino de Ouro falhar?
      Onde é que o PdC se enfia?
      O melhor que o Pinto da Costa tem a fazer é mandar seguir o TOC, vender o Hulk, arranjar um treinador novo e fazer o que o Porto sabe fazer melhor: construir de novo uma equipa, com dois ou três elementos nucleares que estejam nesta e usando os outros para as receitas. O que não for isso vai contra a natureza do Porto. E o Benfica do ano que vem não vai ser o Benfica do ano passado, nem a equipa e o contexto que o AVB viria a receber seriam os mesmos do ano passado. Em 2010 o AVB recebeu a equipa nas condições perfeitas - melhor que os adversários, com um sentimento de revolta que ele aproveitou durante todo o ano, a jogar a acessível Liga Europa, com um Benfica a perder o campeonato nas quatro primeiras jornadas. Em 2012, não receberia.

      Cuidado com o que desejas, amigo portista... (a não ser que não desejes, claro)

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  6. E será isso que acontecerá, fora a parte do novo treinador.
    Olha o Chelsea a tremer aos 85' lol

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  7. «Michel Platini, lá, lá, lá,lá... Michel Platini, lááá, lá, lá, lá, lá, lá, lá...»
    Genial.
    Qual é o espanto?
    Para os altos e louros lá de cima nós, os mediterrâneos, somos piores que os pretos de África; somos os ciganos da Europa. É a lei da vida.
    Há uns anos, quando a UEFA percebeu que estava a perder toda a credibilidade com os Antónios Garridos que apitavam por essa Europa fora, decidiu que era mais importante ter árbitros incorruptíveis, mesmo que nunca tivessem visto uma bola de futebol profissional na vida, do que os moreninhos que têm grande instinto mas que se vendem por todos os poros da sua bela tez meio-africana.
    Começaram a aparecer os Mikkelsens, os noruegueses, os belgas, tudo gente da grana, sem o mínimo de sensibilidade para o jogo de futebol mas capazes de aplicar cegamente as regras. Numa palavra, burocratas com um apito na boca. E começou a fazer-se a escola do politicamente correcto na arbitragem europeia e mundial, a que rapidamente os árbitros do sul e leste da Europa (sobretudo estes) rapidamente se adaptaram para não perderem o tacho.
    A arbitragem de hoje é um exercício burocrático em que toda a gente pode dizer quando é que um jogador deve ou não deve levar amarelo e vermelho porque só falta haver um impresso.
    A excepção acontece quando entram em acção equipas ciganas contra equipas de países ricos: portugueses, turcos, gregos, moldavos, polacos, etc, contra ingleses, franceses, suiços, suecos, etc. Foi o preconceito que sobreviveu, e que permite ao tipo d ehoje fazer ao Benfica o que fez sem sequer ter o mínimo remorso, e ainda ficar com a consciência de que subiu uns pontos na consideração de quem manda á nos corredores.
    Novamente, só não fazem isso quando é com espanhóis e italianos, porque esses ganharam o direito a serem tratados de igual para igual (mas nem sempre, atenção...)

    E agora digam-me lá, depois de terem visto o Nélson Oliveira a falhar a maior surpresa na história da Champions, com a defesa constituída por Witsel, Javi, Emerson e Capdevilla, já sem Cardozo e Gaitán, depois de verem o Benfica a empatar e a a meter o Chelsea na barraca depois de jogar com 10 durante uma hora, contra o árbitro, digam-me: isto teve alguma coisa a ver com jogadores? O que é que faltou? Foi ou não foi aquela ponta de convicção? Estava ou não estava muito mais perto do que parecia?

    Não se preocupem muito com isso. Parafraseando o outro, desta já nos livrámos. Saíram mais dignos do que quando entraram. O jogo a sério é na segunda-feira.

    E não se esqueçam que os temos mesmo onde os queríamos.

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    1. Se os clubes portugueses os tivessem no sítio juntavam-se aos gregos, turcos, croatas, etc, pegavam num vídeo com todos os erros gritantes que houve a favor das equipas ricas quando jogaram contra elas, iam à UEFA e lançavam uma Campanha Contra o Racismo dos países do Norte contra os do Sul.
      Já imaginaram a guerra que ia ser para os boys da UEFA, todos aprumadinhos nas suas gravatas, se fossem acusados de racismo cultural? E os espanhóis e s italianos eram gajos para alinhar, só para ganharem proveitos.

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    2. Hugo:em termos estratégicos tu estás a ser um general.Eu que andei na porrada forte e feio aprendi que luta sem estratégia não tem significado nenhum.Pode-se ganhar a lutinha mas estamos a ser emboscados logo a seguir.O Coronel que nos comandava fazia sempre questão de nos explicar o que a operação que iríamos efectuar significava em termos estratégicos.Não levem a mal eu comparar futebol com a guerra mas olhem que têm muita semelhança.Estou a ouvir o Daniel na RTP-I e o gajo sabe muito da poda.O que ele disse de Matic é bem verdade.

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    3. Sim hoje quase tivemos uma noite à Toni, foram dignos os ciganos de Lisboa. Mas ainda bem que ficámos por aqui e ainda bem que sairam unidades importantes e entrou o Djaló... até o Maxi descansou, só não sei como o Witsel se aguenta, a namorada qualquer dia arranja um preto e o Jesus é que é o culpado.

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  8. Nunca reneguemos a importância dos símbolos. O velhote que se matou em frente ao Parlamento grego vai fazer mais pelo futuro da Europa do que todas as reuniões do Conselho Europeu. Para o bom ou para o mau. Cá estaremos para ver.

    Depois do Sporting apareço.

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    1. Espero bem que a sua morte sirva para alguma coisa,tanto mais que deixou uma nota politica.Começo a ficar preocupado com a apatia portuguesa.

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