sábado, 1 de setembro de 2012

Javi isto em qualquer lado


O futebol é 80 por cento de senso-comum e 20 por cento do resto. Nesses outros 20 por cento encontramos aquilo que «faz a diferença» - o conhecimento científico, a inventividade, os factores intangíveis,a psicologia, a sorte.

O que se tem passado com a crescente profissionalização do futebol é que os processos se têm tornado metódicos, e universais, ou seja, a parte científica tem sido mais estudada, o que leva a que mais equipas tenham acesso a mais conhecimento, e a que se equilibrem os valores. Chegamos, então, à célebre fórmula dos «95 por cento de transpiração e 5 por cento de inspiração» como chave para o sucesso. Os 20 por cento reduzem-se ainda mais e o futebol torna-se um jogo de pormenores. Quando damos por isso, nós, os leigos, estamos a discutir as nuances técnico-tácticas provocadas pela ausência do Fernando, do Hulk, do Luisão, do Aimar, como potencialmente decisivas no resultado, por exemplo, de um jogo em que uma equipa de 100 milhões de euros defronta outra de 6 milhões.

Como é que se justifica que isso aconteça? É fácil. Quando percebem que naqueles 20 por cento se encontram, potencialmente, 80 por cento do sucesso, os clubes apostam nesses 20 por cento 80 por cento dos seus recursos. Pareto explica.

Tudo isto acaba por fazer sentido. O que sai caro, sempre, é os detalhes, os pormenores, porque é neles que se faz a diferença quando a competição é exacerbada. Se sentes que precisas de um especialista, de alguém que faça qualquer coisa que mais ninguém faz, mais facilmente gastas 50 milhões nesses especialista que 50 milhões em 10 generalistas.

Tudo isto, contudo, só faz sentido se os outros 80 por cento estiverem no lugar, caso contrário está-se a construir a casa pelo telhado.

Aquilo a que assistimos no Benfica desde a saída de Fernando Martins da presidência, basicamente, foi a um esboroamento do edifício do senso-comum. O que aconteceu foi que, estando esse edifício solidamente construído, quem chegou pensou que bastava fazer o telhado para chegar à «equipa europeia», e meteu o dinheiro todo no telhado. O que se seguiu é facilmente explicável: aos poucos, os alicerces foram-se perdendo, as derrotas foram minando as fundações e o senso-comum, fugiu-se para cima com a casa a cair pela base, e quanto mais se perdia mais se apostava nos «20 por cento» onde se pensava (e se desejava) estar a explicação e o caminho para o sucesso. E assim, o clube (antes) mais bem gerido do futebol português construiu a maior dívida desse mesmo futebol, sem obter nem sequer o retorno mínimo exigível desse investimento.

A venda de Javi Garcia é um acto responsável de gestão. Pertence ao senso-comum. É discutível se é um acto de gestão de qualidade, dadas as opções. Considerando, por exemplo, que o Anzhi terá oferecido 35 milhões por Witsel, eu tê-lo-ia vendido imediatamente para manter Javi, mas duvido, sinceramente, que o Witsel, um miúdo do rock, cheio de cosmopolitismo, quisesse ir viver para a Rússia. A verdade é que, provavelmente, os escassos 20 milhões de euros recebidos pelo Javi sejam o único negócio razoável e possível para o Benfica neste Verão, e, como tal, que tenha de ser feito.

No entanto, há algo que me preocupa profundamente neste defeso do Benfica.

Recuemos ao ponto de partida. No final da época passada, os objectivos em relação a gestão do plantel seriam, por ordem de importância (e isto é subjectivo, claro, porque é a minha opinião, mas creio que há aqui suficiente senso-comum para ser tomado como válido):

- contratar um defesa-esquerdo de bom nível internacional;

- contratar um terceiro-central de nível aproximado ao de Luisão e Garay, eventualmente capaz de fazer mais que uma posição, mas não obrigatoriamente;

- contratar um bom extremo-direito, uma vez que o único extremo de grande nível no plantel é Gaitán;

- um médio-centro para jogar (na altura falei de um Özil mais «pequenino»), capaz de fazer o que o Aimar não faz (dar presença defensiva consistente) e de fazer uma parte daquilo que ele faz (pôr a equipa a jogar) mas sem perder tantas bolas.

Nas saídas, a ideia seria vender os que não faziam tanta falta (Gaitán e Cardozo) e manter os que são fundamentais (Garay, Javi Garcia, Witsel, os três únicos jogadores do Benfica de verdadeira dimensão mundial, como eu referi neste blogue e como o mercado veio a comprovar). Além disso, despachar o Saviola que era um a menos no futebol e três a mais nas contas.

Tanto quanto fosse possível passar ao lado do dinheiro, era isto.

No dia 31 de Agosto, o que é que temos?

- O Melgarejo e o Luisinho a defesa-esquerdo;

- O Jardel e o Miguel Vítor, a jogar na equipa B;

- O Salvio (que pode valer a pena, por 11 milhões, se as coisas correrem bem) mas também o Ola John, o Enzo Pérez, o Rodrigo, o Nolito, o Bruno César e o Gaitán;

- O Carlos Martins (com quem, diga-se, conjuntamente com o Ruben Amorim, o Benfica provavelmente não teria perdido com a Académica ou com o Vitória de Guimarães no ano passado);

- Com o Gaitán e com o Cardozo e sem o Javi Garcia.

Não há volta a dar em relação à saída do Javi. É tão mau como parece. Se eu tivesse de escolher um jogador para não vender dos 60 que o Benfica tem escolheria o Javi, por tudo aquilo que já se disse neste blog. Nesta equipa, o javi era a injecção de carácter, agressividade, espírito competitivo, presença física, altruísmo e colectivismo que, em conjunto, pura e simplesmente, mais ninguém tem. Javi não era apenas o «pilar táctico» do onze do Jesus: foi o pilar de um projecto que antecedeu até a chegada do próprio Jesus, e sobre o qual se construíu o relativo sucesso dos últimos três anos. Javi é o que corre pelos outros, o que bate pelos outros, o que aparece onde os outros não querem estar e o que põe o cotovelo onde ele tem de ser posto. Nenhum jogador do actual plantel do Benfica está disposto a atravessar-se tanto em nome da equipa como Javi. A saída de Javi, para mim, pessoalmente, representa uma espécie de consumação do divórcio que eu tinha vindo a sentir em relação a este Benfica, porque Javi era o único jogador à Benfica (à «meu» Benfica) que eu via nesta equipa.

Devo dizer que, podendo parecer contraditório, nunca gostei do papel de Javi no Benfica do Jesus. Não acredito em acções isoladas nem em homens providenciais. Nunca gostei da filosofia «dez artistas a inventar e um mártir para dar o corpo às balas», sobretudo quando o que dá o corpo às balas é melhor que os artistas. Mas é o sistema do Jesus, e nesse sistema o Javi tinha um papel incontornável. O Benfica não é uma equipa colectiva, simplesmente tem alguns jogadores a trabalhar para o colectivo, que mantêm aquilo colado, e o Javi era o principal.

Matic ataca melhor que Javi mas não tem metade do carácter nem defende tão bem. A saída de Javi, sem a substituição por um jogador de características idênticas (e em conjunto com o enorme investimento em jogadores «técnicos»), representa uma alteração substancial no modelo de jogo do Benfica e torna-o exclusivamente ofensivo e totalmente dependente do desempenho técnico – dependente de jogadores tão inconsistentes, note-se, como Salvio, Enzo Pérez, Ola John, Gaitán, Carlos Martins, Aimar, Bruno César, Nolito ou Cardozo, já para não falar do próprio Matic.

E representa, quanto a mim, o lançar da toalha em termos desportivos, em benefício da aparente prioridade para esta época: manter a cabeça fora de água em termos financeiros, passar pela tempestade, fazer força para que os outros naufraguem e chegar ao lado de lá em condições navegáveis.

Tudo bem. Faz sentido. Aceita-se. Mas, nesse caso, onde é que entra o Ola John por 8 milhões, e o Lima por 4 milhões, e o Cardozo não vendido por 14 milhões aos 29 anos?

A minha amargura em relação a este defeso é esta, que aqui ficou escrita.

Mas, voltando à parte da casa e do telhado, qual é o meu medo?

O meu medo, ao ver os sucessivos investimentos nos «20 por cento», por vezes indo manifestamente contra o que é do senso-comum, é que se esteja a perder novamente o norte. Sim, é evidente que não se pode gastar 25 milhões de euros em avançados quando se ganha 20 milhões a vender o único médio-defensivo que se tem em 23 jogadores e quando não se tem nem um defesa-esquerdo nem um central suplente em condições. É claro que isto não faz sentido.

O Jesus é um homem dos 20 por cento. É bom para chegar a um sítio onde os 80 por cento estão construídos e ele (que não vale 20 por cento, claro, mas vale 4 ou 5, o que geralmente chega) faz a diferença. Há 3 anos Benfica não tinha os 80 por cento em ordem – ao contrário do Porto, por exemplo, que é o típico clube dos 80 por cento – mas pode dizer-se que ia a caminho, à custa de muito levar nas orelhas. Com Vieira, passou a ganhar-se quando se podia ganhar, a comprar quem se podia comprar, a apostar no razoável como base do sucesso. A certo ponto, quando se sente segurança na estrutura, faz sentido que se invista mais nos outros 20 por cento. Aliás, não faz sentido se não for assim, porque se não se apostar não se ganha.

O meu medo é que o directório Vieira-Jesus entre numa espiral de desmando, de insensatez, que leve a que, mais do que perder uma ou duas épocas à conta de caprichos, de tentativas, de pura subjectividade, se esteja a perder uma década, ou duas, outra vez, para não se ganhar nada de substantivo. Mas o ponto em que Jesus entrou no Benfica ainda não era um ponto estável, e não podemos esquecer-nos disso. O Benfica não tinha – nem tem – alicerces sólidos. Falta-lhe cultura de trabalho, de equipa, falta-lhe solidez financeira, falta-lhe alternativas de gestão, e não se pode dar ao luxo (nem nada que se pareça) de entregar a sua gestão às ideias e aos truques de um tipo esperto mas básico, com garra mas sem visão, como é Jesus.

Ao apostar tanto em detalhes, em pormenores – e sobretudo ao apostar tanto num homem que não vale, nem de longe, tanto como ele (Jesus) pensa que vale – em prejuízo do que é básico, e ao fazer dessa aposta uma coisa sistemática e não apenas pontual, Vieira pode estar a destruir, em quatro anos, o trabalho de reerguimento do clube, que lhe levou 10. Pior do que destruir a parte boa do seu trabalho, pode estar a destruir mais 20 anos na história do clube – os que passaram e os que aí vêm.

De repente, as próximas eleições, que deveriam ser um mero acto burocrático, podem passar a ser relevantes.

23 comentários:

  1. brilhante.

    e depois de ler o que disse jorge jesus na conferência de imprensa hoje mais sentido faz.

    e já se sabe que, no final da época, a culpa é dos árbitros.

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    1. Uma coisa é CERTÍSSIMA, no final da época passado foram os APITADORES CORRUPTOS que entregaram num ANDOR GIGANTE CARREGADO POR TODOS ELES, o "título" de "campeão" ao fóculporco.
      O resto são CANTIGAS e paleio de Benfiquistazinho que nem sequer é capaz de DEFENDER O SEU CLUBE ENORME E INIGUALÁVEL contra as APITADORAGENS CORRUPTAS.
      BENFICA, SEMPREEEEEEEEEEEEEEE.. O MAIOR E O MELHORRRR.

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  2. Com toda a esperança, espero que o teu último paragrafo seja realmente colocado em prática.

    Vieira tem ganho sucessivamente as eleições com a cultura do medo. Vieira cultiva o medo nos Benfiquistas e colhe os frutos desse medo. O Benfica é demasiado grande para vivermos com medo que um qualquer desconhecido nos assalte o clube, à semelhança de Vale e Azevedo.

    O Benfica tem de ser dos sócios e para os sócios. Quero acreditar, que se formos tomados de assalto por outro Vale, que temos capacidade de gritar, "o benfica é nosso e há-de ser", e escorraçar a dita avestruz do Benfica.

    Os sócios e adeptos do clube tem de mostrar a sua força. Ficar em casa com medo não é solução.

    Abraço

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  3. Subscrevo completamente. Estou desengajado deste Benfica. Hoje disse ao meu filho que, se nada mudar em Outubro, estou a encarar a hipótese de deixar de ser sócio. Esta coisa que Vieira encarna, deixou de ser o meu Benfica. Até podia achar que a venda de Javi era, de facto, desnecessária, se não achasse que os 13,5 milhões por Ola John e e Lima são um puro queimar de dinheiro por parte desta cúpula corrupta que dirige o Benfica. Javi foi, de facto, vendido por 6,5 milhões, o resto é contabilidade criativa.

    Estou farto desta merda. Se o Benfica não mudar em Outubro, deixa de contar com o meu dinheiro. Ponto final.

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  4. Nota prévia: Hugo, tu próprio disseste há coisa de dois meses) que o Benfica estava a encarar bem o mercado... Isto agora é pueril, bem sei, mas confirma a ideia de que tu não tinhas razão nesse ponto.

    Este ano vamos sofrer muito. A perda de Javi é irreparavel (sim, pior do que a de David Luiz, Ramires, Di Maria...) simplesmente porque, e como o Hugo bem disse, o Javi era a NOSSA extensão em campo. Já só sobra o Maxi...

    O que eu vejo é que a descrença em relação ao triângulo das Bermudas aumenta cada vez mais (JJ,LFV,Rui Costa- este não escapa...). Contudo as próximas eleições avizinham-se e, obviamente esquecendo LFV, quais são as alternativas?

    PS- Não perdemos com a Académica, empatamos, que vai dar ao mesmo...

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  5. Nem sei o que dizer destes ultimos dias do mercado... Tanta incompetência em tão pouco tempo.Oxalá que o futuro seja risonho,mas conhecendo JJ como o conhecemos e olhando para o plantel e a falta de opções para sectores mais recuados não podemos estar muito optimistas.Vamos esperar para ver,pode ser que...

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  6. Eu realmente não percebo nada de futebol,apenas gosto do jogo,e há verdades de La Palisse que me deixam estupefacto.Comprar o Lima pela clausula de rescisão(4,5 milhões)aos 29 anos e quando em Janeiro podia assinar a custo zero é coisa que não me entra facilmente(nem com vaselina)e o cheiro de braguinha até fede.Também não estou para cooperar com esta máfia e tal como o Rui,se estes gajos não forem de caralho,deixo de ser sócio e passo apenas a simpatizante.Eh pá e 9 milhões pelo Ola Djaló,foda-se,já estou como os Deolinda"mas burro não sou".

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    1. Realmente não percebes um chavelho deste desporto!
      Dedica-te à Boccia!

      Mais uma vez relembro, não te esqueças desse apelido "Ola Djaló" ok?? Só para o caso.
      Ah e se o Lima não fosse transferido agora, era capaz de ficar à espera do Benfica até Janeiro, era...
      Realmente, isto de criticar só por criticar...

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    2. Independentemente da qualidade do Ola John (que creio que tem), está visto que não era necessário. O que não falta são extremos. Por outro lado, o que vem dar o Lima, pelos 4,5 milhões que não foram capazes de dar por um defesa esquerdo, que é de todo necessário? E porque não previram a possibilidade de vender o Javi? Porque deixaram sair o Nuno Coelho? E porque está o Amorim num adversário directo?

      Demasiada incompetência, é o que é.

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    3. Mas aqui ninguém falou no Ola John pelo excesso de extremos!
      É claro que não era necessário contratar mais um extremo.
      Mas a realidade é que foi! É NOSSO jogador! E depois chegam uns "experts" que falam em "Ola Djáló" sem conhecer a real capacidade do jogador.

      Ou seja, criticam porque convém, mas nem todos são culpados pela má gestao do Vieira

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    4. Eh pá se ficas tão fodido por lhe chamar Ola Djaló passo-o a chamar Ola De Chocolate.Sem qualquer problema.Que não venha mal ao Benfica por isso.

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    5. Ó Xirico, não chegam já os teus 60 anos de torpe estupidêz?
      Bebe mais um copo e vai dormir, pá.

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    6. A minha esperança em relação a ti como pessoa é a mesma que tenho quando cago numa gaiola e espero que a merda cante como um canário.São demasiados heterónimos e picanços com as pessoas por essa blogosfera fora.E dito isto nunca mais terás "cumberça" da minha parte.Cheiras muita a bosta de porko.

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  7. O Olá John precisa de tempo para crescer ainda mais e adaptar-se a realidade latina.Temos tempo com esse pois estamos bem servidos.Acredito que na próxima época o Gaitan,dependendo das suas exibições,possa ser vendido dando lugar ao rapaz.Até lá demos tempo e esqueçemos o seu preço.Os Outros cá em cima conseguem adaptar melhor um jogador porque dão tempo e condições para que se adaptam ou acham que os tipos acertam nos jogadores certos todas as vezes?
    Quanto ao Lima é um bom reforço mas o preço e o contrato de 4 anos por um jogador de 29 anos são exagerados.Mas pode ser que este seja daqueles que surgam tarde mas duram...
    A minha expectativa,por enquanto, prende-se com a relação que JJ terá com a equipa B depois do que disse ontem e se alguém terá realmente oportunidade.Quanto ao lugar do Javi vamos acreditar que temos ali solução...

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  8. Que entre? Nessa espiral ja entrou.
    A venda de Javi em si nao e problema o problema e esta venda ser feita no ultimo dia e nao existir nenhum trinco puro no plantel. A coisa ainda ganha contornos mais imbecis porque temos Airton no Brasil, esse bom trinco que JJ fez questao de queimar usando-o a laterar direito contra o porko.
    Parece que JJ agora vai querer queimar o Witsel colocando-o a trinco, talvez ele se farte e em Janeiro queira sair.
    A equipa B joga muito melhor futebol do que a equipa A que apenas vai disfarçando o seu lento e progressivo definhar devido as suas individualidades.
    JJ? Neste momento nem para ir á praça quanto mais para treinar o Glorioso.

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  9. A gestão do plantel do Benfica sempre foi desequilibrada, e sempre se prendeu por interesses para lá do futebol jogado. Os negócios infindáveis do Vieira com o Atl. Madrid, que parecem sempre beneficiar o Atl.; os negócios com o Braga, que só os beneficiam, e nunca dão nada de jeito ao Benfica. A compra de jogadores estrangeiros em detrimento de outros portugueses de melhor qualidade por concessões. E o pior de tudo, o medo do Porto, e de perder jogadores para eles. Enquanto o principal interesse do mercado não for construir uma equipa com pés e cabeça, nada mudará.

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  10. devo dizer-te que não concordo, as pessoas podem esquecer-se, mas eu não. Fernando Martins deixou um terceiro anel por pagar que nos custou 700.000 contos, 3,5 milhões de euros, o que quando perdemos o edifício-sede era muito dinheiro. a equipa que deixou estava moribunda, cheia de jogaores de terceira qualidade, não nos esqueçamos da venda do chalana, do carlos manuel, etc. etc.
    O João Santos veio para o Benfica e teve que reconstruir a equipa tendo que investir acima das possibilidades, assim como o fez nas modalidades amadoras. o Fernando Martins marcou o princípio do declínio do Benfica, pelo estado miserável em que deixou o plantel, pela dívida que deixou à Teixeira Duarte e por ter permitido ao seu amigo porco da bosta, que ainda hoje fica no altis, tomar conta dos bastidores do futebol português através dos chitos e dos adrianos pintos. Eu sei que muitos são novos para conhecerem as histórias, agora não se venha com um revisionismo histórico

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  11. Eu não consigo entender toda esta lamúria, toda este gemer de dor por parte de alguns benfiquistas.
    Em primeiro lugar acho que aqueles que não querem ou não sentem o Benfica deviam de deixar de ser sócios. Não fazem falta nenhuma. O Benfica é demasiado grande para eles e já há muitos outros prontos a tomar-lhes o lugar. Queremos pessoas que sintam o clube nos bons, mas acima de tudo, nos maus momentos. Fazer depender a sua condição de sócio de um presidente não é de benfiquista. O Benfica não é uma pessoa, está muito acima disso!

    Não se esqueçam do que se dizia quando se foi buscar o Javi e o Rodrigo ao RM. Foi uma pouca vergonha. Eu sei-o bem, porque andei por blogues a defender as contratações e se quiserem posso ir buscar o que se disse a favor e contra.

    Diziam o que se diz agora do Ola, do Lima e do Salvio. São os mesmos adeptos. Parecem os comunas, metem a cassette e já está! Ficam todos contentes pois já acham que contribuiram com mais uma póia para o crescimento do Benfica.

    Há demasiados profetas da desgraça, demasiados Velhos do Restelo, demasiados teorias das conspiração, a internet dá demasiadas oportunidades a pessoas sem capacidade de análise nem conhecimentos de futebol para botar discurso! Cada cabeça, sua sentença! E não há dois que pensam igual!

    Eu penso que se não sair mais ninguém, e quero acreditar nisso (se os russo baterem a cláusula do Witsel e este quiser ir não há nada a fazer), penso que vamos fazer uma excelente época. Entraram o Ola, Enzo, Salvio, C. Martins, Melga e Lima. Tudo grandes jogadores que podem entrar ou quase na equipa A. Temos grandes talentos, finalmente, a mostrar-se e a despontar na equipa B! Penso que em Portugal não existe nenhum clube com as nossas condições.

    A substituição do Javi a mim não me preocupa. Pra mim o Matic vai ser melhor e dentro de um mês já ninguém se lembra do Javi. O Melga vai ser bastante melhor do que o Coentrão.

    Aqueles que acham que sou demasiado optimista, leiam o que eu escrevi aos críticos das contratações do Javi e o Rodrigo e irão ver! Tudo o que eu dizze baeteu certo. Os Velhos do Restelo falharam TODOS!

    A contratação do Lima por 4M€ foi fantástica. Desde quando é que temos os dois melhores pontas de lança a jogar juntos no Benfica? Acham caro? Eu acho uma pechincha! Por quanto acham que devíamos vender o Cardoso que marcou os mesmos golos? 15M€, 20M€? Sejam coerentes!

    Porque razão o Peidolas andou até à última a telefonar para o Lima para que este não assinasse, de tal modo que o Lima teve de desligar o telefone? Será porque o Lima não presta?

    Foi como a contratação do Salvio. Leiam o que se disse sobre isso e o que ainda agora se continua a dizer! Enfim, isto é tudo gente que não pensa, pessoas que não devem grande coisa à inteligência. É pena dizer isto, mas a internet mostra muita coisa boa, mas também mostra a parte pior do ser humano, a sua estupidez!

    Agora entendo o que os psiquiatras têm de ouvir quando as pessoas se deitam nas "chaises longues" e começam a falar! lol! Pelo menos são pagos para isso!

    É impressionante o que o medo faz às pessoas. Escraviza-as e humilha-as!

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    1. E nesse teu exercício de advinhação e com os vastos conhecimentos de futebol que te arrogas de ter, também já sabias que o SLB só iria ganhar 1 campeonato em 3 possíveis? E que não conseguiria chegar uma única vez à final da taça de portugal? Com tantos sucessos nas contratações e adaptações, não percebo porque é que ganhamos tão poucos títulos! Ah, espera, foi culpa dos árbitros. E do Oliveirinha. E da relva.
      Comes tudo o que te metem à frente?

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    2. Já cá faltava o incansável educador dos Benfiquistas. O que seria de nós, seres ignaros, labregos, primários e agora, até, cagarolas, sem a superior inspiração do teu caráter visionário?!

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    3. É tudo o que tens a dizer, todos os argumentos que possuis ? Olha, não tens jeito nenhum para a sátira!

      Rui cagarolas, eu cá estarei para me citar! Vamos a ver quem tem razão!




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    4. Eu para te dizer, nem deviar ter nada, cassete Manuel. É tempo perdido e bytes mal gastos. A culpa é minha que me irrito com o subproduto do teu limitado intelecto e tua canina fidelidade ao Grande Líder.

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  12. Ora aí está. Vendemos Javi abaixo da cláusula, para agora não podermos impedir a saída de Witsel e perdermos os 2 tipos mais importantes do meio campo. Claro, isto não importa para nada, é só a opinião de mais um Benfiquista ignorante.

    PQP.

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