terça-feira, 26 de março de 2013

Eu, Paulo Bento


Era assim que devia ser:

«- Paulo Bento, uma vitória importante aqui em Baku…

- Uma vitória fundamental, apesar de estarmos a falar de uma equipa que ficou em terceiro lugar no Campeonato da Europa. Todos os dias os jogadores têm de se lembrar que o que está feito não vale nada, porque, se não se lembrarem, é certo que alguém os recordará disso.

- Sente que é uma resposta às últimas críticas à equipa e a si pessoalmente?

- Sinto que todos os portugueses de segunda, como eu, estão, hoje, satisfeitos pelo resultado da sua Selecção. Quanto aos portugueses de primeira, também sabemos que a Selecção serve, sobretudo, para ser utilizada como arma de arremesso em proveito próprio. Para esses, hoje, o dia foi mau.

- Está a referir-se a Pinto da Costa?

- Estou a referir-me à aristocracia, de uma forma geral. Há uns tempos ouvi falar de uma rainha Isabel, e achei estranho, porque cresci a pensar que vivemos numa república, mas, de facto, olhando para a nossa realidade, e para as decisões que chegam de quem tem o poder político, e judicial, sou obrigado a concluir que há portugueses de primeira e portugueses de segunda. Há os que têm de viver dentro das regras, pagar impostos, fazer contas no fim do mês, e há os que se sentem à vontade para dizerem e fazerem o que querem.

- São palavras muito duras…

- O futebol é um meio muito duro. Quem não é profissional de futebol dos que avivem sentados à secretária sabe que tem de estar preparado para levar pancada, para sofrer, para jogar com dores. Se queremos viver do futebol temos de estar preparados para dar o corpo ao manifesto. Um jogador de futebol está sempre tocado, está sempre lesionado, acorda e adormece com dores. São os ossos do ofício. Quando jogamos futebol profissional aprendemos a ser duros, e continuamos a ser duros depois de terminar a carreira. Eu, como treinador, comecei nos juniores, e nunca tive 100 milhões de euros para fazer uma equipa. Mesmo assim, só não fui campeão porque, de há muitos anos a esta parte, o futebol joga-se dentro de campo mas os títulos decidem-se à mesa das marisqueiras. Lancei muitos jogadores, alguns deles estiveram aqui hoje, e conheço-os muito bem. O Nani, o Miguel Veloso, o João Moutinho, por exemplo. Sei a vontade que eles têm de ganhar, e de lutar pelo seu país. É esse profissionalismo que os torna tão valiosos para os clubes ricos do futebol europeu. Se eu fosse contra esse espírito de campeão estaria a ir contra aquilo que os torna especiais. E as pessoas que ganham dinheiro à conta do talento deles deviam agradecer-me por eu zelar pelos seus interesses.»

22 comentários:

  1. Águia Preocupada26/03/2013, 19:21:00

    Grande resposta! Pena não haver mais quem enfrente essa gente que pensa tudo poder fazer... A verdade é que pode...
    Tiro o chapéu a Paulo Bento!

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  2. Àguia Preocupada: o Paulo Bento não disse isto. Mas devia ter dito. Mesmo assim será dos poucos capazes de responder à letra à "Rainha Isabel". Mas cuidado que a "Rainha Isabel" ainda tem poder suficiente para lhe acabar com a carreira em Portugal...

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    1. Águia Preocupada26/03/2013, 21:58:00

      É pena! Só depois percebi que era ficção! Também achei muita fruta (ops!) Vivemos num país de corruptos, vendidos, cobardes e onde valem todos os meios para se atingirem os fins! Um dia a casa virá abaixo, é essa a minha esperança!

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  3. Aos visitantes de todas as cores:
    Vocês andam por aqui a bater recordes e até mereciam mais tempo da minha parte, mas não dá. Ao contrário dos jogadores do Porto, para mim um minuto é um minuto, uma hora é uma hora e 72 horas são 72 horas. Não tenho a capacidade pra condensar o tempo.
    No entanto, como hoje a Selecção ganhou, vou responder a algumas questões çevantadas a propósito do último post.
    Quando falei na cidade do Porto como coutada falei mais a pensar no Sporting e no futuro. Como é que se «faz» um sportinguista no Porto? Só há tripeiros e lampiões! Apesar dos sportinguistas pensarem que são seres acima da realidade, a um sportinguista é preciso pari-lo, criá-lo e mentir-lhe muito (eh, eh). Se aparecer um lagarto no Porto nos próximos tempos é uma espécie mais rara que um panda. Ponham-no numa jaula, mandem vir uma fêmea de Lisboa, alimentem-nos e ponham-lhes música ambiente, para procriarem.
    E olhem que eu até dei a ideia de o Benfica fazer pelo menos cinco jogos em casa no Porto/Minho todos os anos. Escrevi para o Vieira e tudo. Vão lá mais atrás, aos posts das primeiras semanas, e podem comprovar. (nota: nunca ninguém me respondeu, o que é um sinal de sanidade da parte deles.)

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    1. O teu melhor post esse dos jogos do Benfica lá em cima (para mim, claro)

      Nunca ninguém te respondeu? Sinal claro do "estou-me a cagar..." desta direcção em relação aos desejos e vontades dos sócios...

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    2. Mandaste sim senhora e todos os que se encontravam ligados naquele fase assim também concordaram.Andou-se uns dias a discutir se era boa ou não ideia e depois enviaste para o Vieira.E continuo a achar que é uma boa ideia de levar o Benfica aos tripeiros e arredores para cima de Coimbra.Ganhar terreno.Mostrar o Benfica aos nortenhos e galegos.

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    3. Por acaso o Vieira até já respondeu publicamente a essa ideia, que por acaso também já é muito antiga. E isso até tem mais inconvenientes do que vantagens. Ora reflictam lá um bocadinho.

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  4. Outra: o Sporting sempre andou a reboque do Benfica, como o Benfica sempre andou a reboque do Sporting. É assim que as rivalidades alimentam os clubes. Um puxa pelo outro. O que o Benfica nunca fez, de facto, foi o que o Sporting fez ao Benfica com o Paulo Sousa e o Pacheco (e já não vou ao João Pinto e ao Rui Costa, porque a intenção do Sousa Cintra era mesmo destruir o Benfica para os trinta anos seguintes – nunca houve momento tão justo, no futebol português, como aqueles 6-3 em Alvalade), nem nunca fez ao Sporting o que o Porto fez com o Futre, o Moutinho ou o Izmailov – ou alguém duvida que, com o Moutinho e o Izmailov, o que houve foi um processo de chantagem, por parte dos jogadores, controlados nos bastidores pelo Porto.
    Eu vivi o Verão Quente de 1993. Compará-lo á contratação de lançadores do peso, de meio-fundistas de algibeira ou mesmo ao Simão Sabrosa (que veio do Barcelona) é brincadeira, ou de quem não faz a mínima noção do que está a dizer. Talvez a única maneira de os sportinguistas de agora perceberem o que aquilo foi seja esta: imaginem o Sporting tal como ele está agora, à beira da falência, a sobreviver à custa de transferências, em saldos, para pagar salários, água, luz; e agora imaginem que o Vieira usava um subterfúgio legal qualquer e que ia buscar o Rui Patrício e o Carrillo a custo zero, com estes a invocarem rescisão por justa causa por salários em atraso. (E notem que, ao pé do que o Pacheco era naquele Benfica, o Carrillo nem lhe chega aos calcanhares.) Foi isso que o Sporting fez ao Benfica, e só não roubou mais porque não conseguiu.

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  5. E mais: dois anos antes o Jorge de Brito, presidente do Benfica, teve contratos assinados com o Figo e o Peixe, na altura no último ano de júnior, e acabou por libertá-los para não lhes levantar problemas e não antagonizar o Sporting. O Benfica, nos seus piores momentos, tratou o Figo melhor que o Sporting, que o queria vender à força para a Juventus, contra a vontade dele, que já tinha assinado pelo Parma (ou vice-versa, já não me lembro bem). O Figo, que hoje parece que é um símbolo do Sporting, só não levou porrada na sala de imprensa do antigo estádio de Alvalade porque fugiu a tempo. A sorte dele foi aparecer o Barcelona, que resolveu o problema a toda a gente.

    Querem que eu seja hipócrita e diga, como muitos benfiquistas (e não estou a chamar-lhes a eles hipócritas, só digo que são melhores pessoas do que eu), que tenho pena do momento do Sporting? Caraças, a mim o que me dá é um gozo brutal de ver o Sporting na trampa. Faz parte da rivalidade. Como faz parte eu ter sido gozado como um cão quando o Benfica não se apurou para a Taça UEFA aqui há uns anos.

    Eu quero que o Sporting perca sempre, em tudo. É um prazer que eu tenho. Isso não quer dizer que eu viva obcecado com o Sporting, apenas quer dizer que gosto de gozar com o Sporting. Está no ADN benfiquista.

    E nada disto impede que eu reconheça que o Sporting não só não vai perder sempre como que, sem o Sporting, o Benfica ficaria mais pobre. O mesmo se pode dizer do Porto. O que é indesmentível é que, enquanto o que o Sporting sente pelo Benfica anda perto do ódio, o que o Sporting sente pelo Porto é submissão. Se o Bruno de Carvalho não der um pontapé nesse sentimento o seu destino será o mesmo dos últimos trinta anos: perder campeonatos. É, sempre foi e sempre será muito mais fácil ao Sporting, de adeptos a jogadores, mobilizar-se para ganhar ao Benfica que mobilizar-se para ganhar ao Porto.

    Olhem, perguntem ao Paulo Bento…

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    1. Sim por isso e que o PB se fartou se ganhar campeonatos e esta em grande na selecao. O que eu vejo é: resultados e uma campanha igual a do Queiroz, e a diferenca de tratamento de um para outro. Sabes a diferenca? PB percebeu que para ser idolatrado neste pais, e ter credito msmo quando se farta de fazer merda, é atacar o Porto. O Scolari tambem era mestre nessa arte. Queiroz por outro lado era equidistante a todos, pimba! Parecia o anticristo.

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    2. Sim, o PdC, coitadito, é tão injustiçado, o pobrezinho... Um iluminado numa terra de burros, claro...E o Paulo Bento, essa besta, que se atreve a afrontar o Papa... Sinceramente, que descaramento...

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    3. Anónimo:eu também acho que foi uma vergonha o que fizeram ao Prof.Carlos Queiroz.Se não o queriam não era necessário inventarem a treta que inventaram para o correr.Com queixas da agência anti dopagem pelo meio.Uma pouca vergonha.Foi totalmente ilibado pelo Tribunal Arbitral do Desporto em Lousanne como não podia deixar de ser.Eu até tenho uma teoria sobre a raiz do problema com o Carlos Queiroz.

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  6. Não foi o PB que atacou a Rainha Isabel, mas sim esta que começou a "guerra", igual a tantas outras ao longo dos anos quando as coisas lhe estão a correr mal e ele tenta desviar as atenções dos acéfalos adeptos, que são quase todos. Acho que o PB fez bem em responder. Haja alguém com tomates neste país!

    E não é que desviou mesmo? De repente, toda a gente e CS começou a falar nas peixeiradas e não na pretensa crise do Porto que já é falada e discutida abertamente em alguns blogues azuis. Como os tempos mudam!

    Vamos a ver se o desvio de atenção os safa como já os safou noutros tempos. Uma coisa é certa, nos próximos jogos os jogadores do FCP vão entrar em campo com tudo. A "supremacia" vai notar-se bem, estou convicto.
    Aposto que vão fazer um ou dois jogo parecidos com o de Guimarães. O Póboas já deve ter tratado do assunto.

    Se me enganar ficarei muito surpreendido e serei o primeiro a retratar-me.


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    1. Claro. Há sempre uma desculpa. É o proenca que nao ve o Cardozo amarelado a joga volei dentro da area (ups), é o Povoas...

      Tens o canal do teu clube? Nao viste os juniores a tomar pastilhas trident (lol) durante o jogo?
      E o Nuno assis?
      E o Peixoto a secar o Hulk, e o Urreta a papar o Fucile em sprint em todos os lances, ele que nunca tinha jogado e foi titular na luz no jogo do tunel? E passadas duas semanas depois daquele jogao foi mandado para o lado de la do Atlantico para um clube de mancos, depois daquele jogao? A unica explicacao e que os responsaveis sabiam que nao tinha sido obra do talento que explodiu, nem obra do acaso. Senao so estando loucos deixavam fugir um cavalo daqueles.

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    2. Queres falar de doping, andrade? Então aqui vai:

      "Sempre se falou na “raça” da equipa do Porto mas muita gente sempre suspeitou que essa “raça” vinha de outro sítio. Luciano d´Onorio o bruxo brasileiro e acima de tudo o dr. Domingos Gomes, talvêz saibam mais do que a generalidade dos adeptos sobre a capacidade competitiva dos jogadores andrades. Depois de deixarem o clube, no entanto, esses índices fisicos pareciam desaparecer como que por encanto. O dr. Domingos Gomes é um grande especialista do doping, e os jogadores do Porto tinham a fama (e o proveito) de irem para controlo anti-doping com frascos já cheios, dentro dos bolsos dos roupões. Os jogadores chegaram a acusar que estavam… “grávidos”, mas dopados, nunca!!

      Procurem os efeitos secundários da testosterona a assim se explica o meio campo campeão europeu em 87. O Doriva e o Emerson, e todos os outros hulks quando sairam de lá desapareceram.Sobre o Doping, recordo as declarações do Demol quando saiu do Porto (o melhor marcador dessa época, do campeonato,só com os golos marcados de penalty), onde disse: ia-se embora porque não queria ficar careca!!! 
Dizia-se que as substâncias que eles tomavam, provocavam calvície e raiva precose...

      Só eu é que reparo que André, Semedo e Jaime Magalhães, Jaime Pacheco e Bandeirinha, todos jogadores de meio campo... eram carecas?
Procurem os efeitos secundários da testosterona e assim se explica o meio campo campeão europeu de 87. E o Doriva e o Emerson e todos aqueles animais que quando sairam de lá desapareceram (não é, Dominguinhos?)."

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    3. Mas há mais ó andrade. E quem o diz é o Fernando Mendes. Conheces?

      "Fernando Mendes dixit:
      "Injecções e comprimidos para jogar melhor, jovens que serviam de cobaias para o doping, prostitutas nos estágios, treinadores que exigiam dinheiro a jogadores para os colocar a jogar e benefícios de arbitragem."

      “Os incentivos para correr eram sempre apresentados pelo massagista. Passado pouco tempo de estar no clube, ele aproximou-se de mim, e de outros novos jogadores (...) Disse-me claramente que aquilo que ia dar-me era doping, embora nunca tivesse falado de eventuais efeitos secundários. (...) Com o passar do tempo assumi os riscos e tomei doping de todas as vezes que me foi dado."

      “No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através de injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (...) A injecção tinha efeito imediato, enquanto os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo.”

      “Em alguns clubes onde joguei tomei Pervitin, Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome.”

      “Cada jogador tomava uma dose personalizada, mediante o seu peso, condição física ou última vez que tinha ingerido a substância (...) Porém, nos jogos importantes era sempre certo (...) Quando se sabia que não iria haver controlo antidoping, nunca falhava.”

      “Em certos treinos víamos um ou dois juniores que apareciam para treinar connosco. Esses juniores não estavam ali porque eram muito bons ou porque tinham de ganhar experiência. Estavam ali para servirem de cobaias a novas dosagens. Um elemento do corpo clínico dava cápsulas ou injecções com composições ilegais a miúdos dos juniores (...) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno.”

      “Se um jogo fosse ao domingo, o nosso médico sabia na sexta ou no sábado quais as partidas que iriam estar sob a tutela do controlo antidoping. Mal tinha acesso à informação, avisava todo o plantel e o dia de jogo acabava por ser directamente influenciado por essa dica.”

      “Depois do apito final, as bolinhas eram retiradas do congelador e colocadas ao lado das outras dentro de um saco. Quando o médico ia escolher o atleta que tinha de ir ao controlo [antidoping], já sabia que não podia tirar nenhuma das bolinhas geladas (que eram as dos jogadores dopados)."

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    4. Andrade, isso que tu afirmas é o que os teus consócios afirmam sempre com o intuito de tentar justificar e desculpar aquilo que são factos. Como estes:


      "Doping do Semedo
      Recuamos no tempo até à temporada de 94/95, e vamos até ao estádio das Antas onde proliferava naquele tempo como nos tempos que correm um autêntico laboratório de receitas obscuras, que procuravam aumentar a capacidade física de um atleta de alta competição, até aos obscuros esquemas de troca de urina de juniores/juvenis vulgarmente escondidas em gabardines que visavam sobretudo cobrir um jogador até aos pés que continham o maravilhoso líquido que seria entregue para o controle anti-doping e que limparia o jogador escolhido. As artimanhas eram conhecidas nas esferas da alta competição e médicos do laboratório de anti-dopagem limitavam-se a assobiar para o lado e a fazer de conta que nada viam.

      O caso que recordamos é antigo e leva-nos a falar de um jogador que deu tudo à causa do FC Porto, António Orlando Vinha Rocha Semedo, tinha à data cerca de 30 anos de idade quando foi um dos escolhidos juntamente com Emerson Moisés Costa para o dito controle anti-doping a táctica utilizada estava mais que gasta e caia em descrédito pelo que a solução encontrada foi trocar a urina dos 2 atletas, até porque Emerson recentemente contratado ao Belenenses e num excelente momento de forma e que poderia render ao clube alguns milhões não poderia de forma alguma ser suspenso, perdendo assim o FC Porto o seu melhor homem do meio-campo e perdendo milhões com uma eventual suspensão do atleta.

      Resultado de toda a situação, as culpas recaíram sobre Semedo que acusou positivo no teste de doping sendo assim suspenso pelo período de 1 ano de jogar.
      Nada anormal em toda esta situação afinal Semedo era já um jogador em final de carreira e com uma lesão gravíssima que o levaria a estar parado por um longo tempo, o elevado prémio financeiro que posteriormente viria a receber para arcar com as culpas assim jogadores e clube teriam assim a sua recompensa.Afinal de contas o plano era perfeito pois Semedo estava a contas com uma lesão gravíssima.

      Semedo saiu posteriormente para o Salgueiros clube que representou ainda durante 3 anos e Emerson transferiu-se para o Middlesbrough a troco de alguns milhões de Euros, na 1ª época foi o titular da equipa, mas aos poucos a amarelinha foi-se esfumando e aquele que parecia um jogador de topo começou a transformar-se num jogador banal, tendo no ano seguinte sido transferido para o humilde Tenerife de Espanha onde ficou por 3 épocas, indo depois parar ao Deportivo onde jogou durante 2 anos indo depois para o At. de Madrid de onde foi dispensado no ano seguinte com guia de marcha para o Rangers onde fez apenas 2 jogos para a meio do ano seguir para o Vasco da Gama onde não fez um único jogo, acabou posteriormente por acabar a carreira no modesto Madureira do Rio de Janeiro, cidade que o viu nascer.

      Assim, de autênticos pés de chumbo e jogadores banais se fabricam jogadores bomba, que assim que saem do FC Porto para outros clubes se transformam em jogadores banais e sem qualidade..."

      Onde é que nos á ouvimos isto? As noticias sobre s Rolandos e toda aquela tralha que tentam vender que não passam de bluffs!.

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    5. Andrade, tens aqui mais uns episódios para te entreteres nas férias da Páscoa!

      "O Doping do Pinto
      O mais escandaloso foi o caso, muito bem branqueado, do João Pinto - defesa direito dos corruptos - cujas culpas, para "safar" o corruptozito, recairam em cima de Veloso. O Mundial de 1986 ficará para sempre nos anais da história como a fraude e manipulação do século.
Veloso, levou e bem o caso até às últimas consequências tendo recebido da FPF uma indnmização de 25.000 contos.
É bom irmos lembrando estes casos. Quem estava dopado era João Pinto e não Veloso!

      Doping no FCP
      Nos meus tempos de aluno de liceu (anos 80) tinha um amigo que ajudava um professor de Educação Física na colecta de dados para as estatísticas do FCPorto. Essa colecta era feita no recinto de jogo. O meu amigo foi chamado várias vezes a urinar em vez de jogadores do FCP.
      

(Esse tipo era o José Neto prof do liceu de de Paços de Ferreira na altura).

      Doping nos júniores?
      05.07.2007. Os portistas Rui Pedro e Fábio Pereira foram suspensos preventivamente porque, no final de um jogo entre o Benfica e FCPorto no dia 5 de Maio a contar para o campeonato nacional de Juniores foram ao balneário antes de comparecerem atrasados, ao controlo anti-doping, situação proibida pelos regulamentos antidopagem".


      Vocês têm por hábito já muito antigo de acusar os outros, em especial o Benfica, das maroscas e golpadas que vocês próprios fazem. Isto é, medem os outros por aquilo que vocês são. Esse é o ADN dos criminosos.

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    6. É por os jogadores "desaparecerem"? Como desapareceu o Deco, o Falcao, o Carvalho, o Lisandro, o Pepe etc.

      O Coentros desapareceu pq? Perdeu as pastilhas?

      Muito bom esse testemunho do Fernando Mendes. Espera lá, esse gajo não jogou no Benfica??? Não é por repetirem uma mentira mil vezes que ela vira verdade. Senão começo a copiar e colar esse testemunho do Mendes como relativo ao slb. É fácil! E já se chegou à conclusão que esse testemunho é referente ao Boavista, seu calhau!

      Esses episódios que deves sacar do blogue dos teus amiguinhos no estrangeiro valem 0. Olha este
      "O Doping de Simão Sabrosa e Katsouranis
      O mais escandaloso foi o caso, muito bem branqueado, do Simão Sabrosa e Katsouranis - dos corruptos do regime- cujas culpas, para "safar" os corruptozitos, recairam em cima de Nuno Assis. O campeonato de 2005 ficará para sempre nos anais da história como a fraude e manipulação do século.
 Assis, levou e bem o caso até às últimas consequências mas o regime pagou por fora para abafar o jogador.
É bom irmos lembrando estes casos. Quem estava dopado era o Simão e o grego, e não Assis!"

      inventar é fácil.

      O Urreta quase que levantava voo! E o Peixoto, esse poço de força!

      Quando e se o Jesus vier para cá, prevejo o falatório das "pastilhas"! mas claro que na vossa cabeça é só cá!

      Pastilhas made in Seixal Lab, para alguma coisa serviu o rui costa e a amizade com o Milan (e pra tentar foder negócios ao Porto também). Tenham é cuidado porque o Gattuso ia ficando cego e o Cassano quase que batia as botas!

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    7. O Fernando Mendes falou dos clubes do norte e dos laboratórios que lá existem que utilizavam os júniores como cobaias. Não foi o único a falar nisso. O que é que isso tema ver com o Benfica, imbecil?

      Dum jornalista:

      "Na ressaca da noite de Viena, após a mítica conquista para o futebol português por parte do Futebol Clube do Porto, em plena pré-época 1987/1988, começou a levantar-se entre os meios ligados ao futebol - entre os jornalistas, especialmente - uma onda de boatos sobre a anormal (excelente) condição física dos portistas. Começou por ser o que parecia apenas uma brincadeira, uma desculpa esfarrapada dos nossos colegas alemães a fim de justificarem a derrota que o poderoso Bayern tinha sofrido uns meses antes para rapidamente se tornar um alvo de investigação que acabou, na perspectiva dos jornalistas alemães, em conclusivas certezas.

      Estávamos em meados de Agosto de 1987 quando, deparados com essa suspeita por parte de colegas estrangeiros, eu e mais três jornalistas portugueses decidimos, um pouco incrédulos, averiguar se havia algo de verdadeiro nas suspeitas levantadas. Não seria fácil, como é evidente, descobrir a verdade, se ela existisse. Por isso reunimos um dia num café na baixa portuense com o intuito de elaborarmos um plano de pesquisa que, no limite, nos permitisse chegar próximo de alguma informação, caso se verificassem como verdadeiras as suspeitas que os colegas estrangeiros haviam levantado.

      Em traços gerais, o plano era este: contactar vários antigos jogadores que teriam passado pelas mãos do médico do clube na altura, o Dr. Domingos Gomes; informarmo-nos de forma substancial sobre a capacidade efectiva de poder haver uma "mezinha" que realmente melhorasse a performance desportiva (lembro, a este propósito, que há 24 anos as questões do doping eram ainda muito dúbias e pouco esclarecedoras) e procurarmos, junto de pessoas ligadas aos vários jogadores que compunham o plantel portista dessa época, de uma forma natural (para que não fosse suspeito), saber que tipo de atletas eram esses mesmos jogadores 2, 3, 5 anos antes.

      A matéria de investigação surtiu alguns efeitos interessantes - entre os quais termos descoberto que, de facto, houve, em sintonia com um tal Póvoas (hoje, um cidadão muito respeitado mas que, na época, não passava de um sujeito com reputação bastante duvidosa, envolvido em trafulhices relacionadas com propaganda médica), um conjunto de atletas que melhoraram substancialmente o seu desempenho atlético, alguns de forma quase sobrenatural, para aquelas que eram as suas características naturais.

      (continua)


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    8. (continuação)


      "Como é óbvio, isto não chegava para fazermos um diagnóstico totalmente efectivo e muito menos para avançarmos a informação para o exterior. Nesse sentido, decidimos deixar um de nós, que vivia em Gaia, mais virado para esse assunto, enquanto os outros, que vivíamos em Lisboa, íamos acompanhando de longe e pontualmente a investigação. Entretanto esse meu colega continuava o seu normal trabalho de jornalista, acompanhando várias vezes o Porto no Estádio das Antas.

      Numa delas, num Porto-Portimonense, já no final da partida, após a reportagem para uma rádio nacional, o meu colega, que estava no relvado junto à saída (o famoso túnel), foi interceptado por 3 indivíduos que faziam parte do chamado "Corpo de Segurança Privado", que mais não era do que um grupo de jagunços comandados pelo famoso Guarda Abel, e forçado a largar o seu material de trabalho, para que tivessem uma "conversinha".A conversinha foi, em termos básicos, darem-lhe uma chapada e obrigarem-no a nunca mais fazer perguntas a familiares e amigos dos jogadores, sob pena de poder vir a "acabar mal".

      O meu colega deu conta deste episódio à sua entidade patronal (que lhe respondeu, clara e simplesmente, que abdicasse do assunto), persistiu ainda uns tempos na investigação até que viu uma das filhas agredidas numa escola em Gaia onde era estudante, avisada a dizer ao Pai que da próxima ia parar ao cemitério.
      Como é evidente, a partir desse dia dedicou-se a outras investigações mais, digamos, singelas.

      É também assim, pela ameaça, pela violência, pela falta de escrúpulos, que o sistema sobrevive e evita que haja uma real investigação jornalística neste país. É também por isto, mas por muitas outras coisas, que nunca se criaram condições para que a verdade viesse ao de cima. O clima intimidatório, bélico e ameaçador, juntamente com a indiferença/submissão das autoridades locais foi e é uma das formas que o polvo encontrou para se perpetuar impunemente"


      Tudo isto é PÚBLICO! As provas que existem são as dezenas e dezenas de testemunhos e declarações! Está toda a gente a mentir?

      E vocês continuam a tentar branquear com os casos (inventados) do Benfica. Já parecem o nazis a desculparem-se das culpas de que toda a gente desconfiava mas de que ninguém tinha provas.




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    9. Falou nos "clubes do norte"? Mentes com todos os dentes que tens na boca (serao 2,3?). E por demais evidente que nao olhas a meios para atingir os teus fins. Tanto texto citaste e isso nao surge em lado algum. Que pena. Ele nao refere regiao, se a tua imaginacao te leva ao FCP, a minha leva ao teu clube onde ele tambem jogou. Nao altera o facto de ele se estar a referir ao Boavista.

      Para terminar, como posso alterar o texto do simao e katso, posso abrir um blogue, dizer que sou jornalista, do sporting (lol), e escrever textos contra o benfica. "Jornalista",.. O polvo dos papalvos? Tu e que me saiste um grande papalvo! Grande jornalista que fez tao grande investigacao para publicar num blogue. Espetaculo.

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